O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da duplicação da BR-116/RS – de Guaíba a Pelotas – estima um aumento nos níveis de poluição sonora durante o período de execução do empreendimento. Para minimizar estes efeitos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental (STE S.A.), implementa medidas de controle dos possíveis impactos decorrentes das obras. Uma delas é o Programa de Monitoramento de Ruídos, cuja 21ª campanha foi realizada no mês de fevereiro.De acordo com o engenheiro ambiental Jackson Pilger, supervisor dos lotes 1,2 e 3, a equipe dispensa maior atenção aos pontos considerados sensíveis, os quais incluem a presença de comunidades lindeiras e escolas próximas à rodovia. “No entanto, vale ressaltar que até o momento não foram registrados impactos significativos oriundos dos ruídos da obra”, afirma. Durante as amostragens, realizadas a cada dois meses, são analisados locais descritos no Plano Básico Ambiental (PBA) ou definidos pela equipe de acordo com o deslocamento das frentes de obra.Com o uso de um decibelímetro, os níveis de pressão sonora são medidos de acordo com as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), considerando ainda a velocidade do vento, a temperatura e umidade relativa do ar. Essas normas estabelecem o nível de ruído permitido em cada localidade e o tempo máximo de exposição, fatores que podem impactar a população e os colaboradores da obra. Os resultados subsidiam as ações de mitigação da equipe de Supervisão Ambiental, a qual é responsável por fiscalizar e recomendar melhorias na rotina de atividades com potencial para emissão de ruídos.