A origem histórica de Guaíba remonta ao ano de 1790, quando foi concedida sesmaria a Antônio Ferreira Leitão. Logo após, foi construída a sede da fazenda, ainda hoje existente. Este núcleo originário, chamado Fazenda Pedras Brancas, passa a pertencer a José Gomes de Vasconcellos Jardim (genro de Antonio Leitão e futuro presidente da República Rio Grandense). O cenário composto pela casa de Gomes Jardim e o Cipreste Histórico - hoje patrimônio gaúcho - serviu a um dos momentos importantes da Revolução Farroupilha, pois foi onde os líderes farrapos planejaram a tomada da Capital da Província. No início do século XX, a cidade já tinha características e vida própria, com intensa atividade econômica e social, o que provocou, em 14 de outubro de 1926, a sua emancipação. Desta época em diante, Pedras Brancas foi batizada com o mesmo nome do lago que a margeia: Guaíba.
O nome do município deriva da sua localização geográfica, caracterizada pelo encontro do Arroio Ribeiro com o Lago Guaíba – formando no verão uma coroa de areia de um lado ao outro das margens. O início do povoamento data de 1800, com a chegada dos açorianos, mas foi em 1959 que a cidade emancipou-se de Porto Alegre. Ao sul do seu território encontra-se a Praia Canto das Mulatas, balneário de areias finas com extensão de um quilômetro por 80 metros de largura. Já ao norte fica a Praia da Picada, opção para o descanso com 500 metros de comprimento e calçadão iluminado. Outro destaque é o Cerro da Cavalhada, localizado na zona rural, a 23 quilômetros da sede do município. É o ponto mais alto da região, com 383 metros de altura e visão de 360 graus.
Situada num pequeno vale e circundada por morros e encostas, Mariana Pimentel fica localizada a 18 quilômetros da BR-116/RS, com uma área de 338 km2 e uma população de 4.077 habitantes, descendentes de poloneses, italianos e alemães. Os imigrantes europeus colonizaram a região a partir de 1874, sendo que eles desbravaram a serra, abriram picadas, fizeram lavouras, construíram estradas, engenhos, fundaram uma vila e promoveram o progresso da região. Mariana Pimentel foi elevada à categoria de município através da lei estadual n º 9611, de 20 de março de 1992, sendo hoje uma cidade voltada para a produção agropecuária e turística, com destaque para atrativos culturais e naturais da sua zona rural.
A construção de uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores, em 1819, foi o que motivou o início da concentração populacional na região. Após diversas mudanças de nome e sede municipal, em 20 de março de 1992, através de plebiscito, o município conquista por fim sua autonomia política e passa a denominar-se Sentinela do Sul. O nome remete a sua localização em zona elevada, a qual permitiu que os soldados revolucionários montassem guarda para observar as tropas inimigas. Destacam-se, atualmente, três eventos: em março, a Festa de Emancipação Política e Administrativa e Festa Campeira; em maio, a Cavalgada Crioula; no mês de julho, a tradicional Festa do Colono e do Motorista.
Tapes foi inicialmente habitada por índios da tradição tupi-guarani, mas, por volta de 1808, imigrantes açorianos estabeleceram-se na área atraídos pela fertilidade do solo e pela abundância das pastagens da região. Em decorrência da própria configuração geográfica, desenvolveu-se a prática da agricultura e da pecuária que constituem atualmente as principais riquezas do município. As águas da Lagoa dos Patos, em cujas margens a cidade localiza-se, tornam a cidade reconhecida por competições náuticas como a já tradicional Travessia do Pontal de Tapes. Além do turismo, o município é um dos mais importantes produtores de arroz da região Sul do Estado.
Depois de inicialmente chamar-se Barra do Velhaco e Paraguassu, em 1945 o município adotou o nome de Arambaré, que significa "o sacerdote que espalha luz". Nesta localidade, conhecida desde os tempos coloniais de 1714, moravam os índios Arachas, que na língua tupi quer dizer "patos". Por volta de 1763, casais açorianos vindos para o sul estabeleceram-se na margem esquerda do estuário do Guaíba e na margem direita da Lagoa dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o Rio Camaquã. Desde então, os habitantes de Arambaré uniram-se na busca do desenvolvimento através da agricultura, da pecuária e, sobretudo, pelo grande potencial turístico e beleza natural da cidade, emancipada em 20 de março de 1992 do município de Camaquã e de parte do município de Tapes.
A história de Camaquã tem início em 09 de dezembro de 1815, quando foi concedida a licença para a criação da Capela Curada de São João Batista de Camaquã, construída em terreno doado pelo Capitão Joaquim Gonçalves da Silva (pai de Bento Gonçalves), considerado fundador do município. O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário. Dentre os diversos significados dados ao seu nome, o mais adequado é o de rio correntoso ou rio forte. O município, cortado pela BR-116/RS, possui duas áreas de topografias distintas: a zona da várzea, onde predominam as grandes e médias propriedades, dedicadas à pecuária e às lavouras de arroz e soja; e a zona da serra, onde predominam as pequenas e médias propriedades dedicadas ao plantio da soja, milho, feijão, fumo e mandioca. Esta região apresenta ainda uma rara paisagem, composta por cascatas e cachoeiras. Além disso, possui diversos vestígios históricos que fazem referência à Revolução farroupilha.
O município surgiu a partir da Estância do Cristal, propriedade da família do General Bento Gonçalves, herói farroupilha que ali viveu nesta época durante 40 anos. Cristal surgiu ao longo da BR-116/RS, às margens do Rio Camaquã – local histórico que tem seu nome inscrito como palco de uma das batalhas da Revolução Farroupilha. O trabalho para a conquista da emancipação teve um caráter unitário e popular desde o início. Foi realizado um plebiscito em 20 de dezembro de 1987 e, sob a Lei nº 8583 de 29 de abril de 1988, foi oficialmente criado o município de Cristal. Sua constituição étnica formada por 70% de alemães, 25% de Portugueses, 2% de poloneses, 1% de italianos e 2% de negros.
De colonização alemã, São Lourenço do Sul é uma das mais belas cidades da chamada Costa Doce. Além da agricultura e da pesca, tem forte vocação turística apoiada em uma boa infraestrutura de hotéis, pousadas e restaurantes. Além das praias, o visitante pode conhecer o interior do município através do Caminho Pomerano, opção rural que explora as tradições da etnia da qual descende grande parte dos moradores. A origem do município remonta ao final do século XVIII, quando a coroa portuguesa distribuiu terras nas margens da Lagoa dos Patos a militares que se destacaram nas guerras contra os espanhóis. Em 1807, os moradores da Fazenda do Boqueirão construíram a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao redor da qual desenvolveu-se o povoado que é o berço do município emancipado em 1938.
Município conhecido como a Capital Nacional da Pimenta Vermelha, Turuçu foi criado através da Lei nº 10.649, de 28 de dezembro de 1995, e instalado em 1º de janeiro de 1997. Dados históricos, no entanto, comprovam que tribos indígenas viveram nas atuais terras da cidade. Turuçu, na língua indígena, quer dizer “águas grandes”, em referência ao arroio homônimo que faz divisa com o município de São Lourenço do Sul. Um fato importante na constituição municipal foi a construção da BR-116/RS, no ano de 1960. Como principal via de acesso da região, contribuiu para o desenvolvimento industrial e para formação da Vila Arthur Lange, hoje sede de Turuçu.
A primeira referência histórica do surgimento do município data de junho de 1758, através da doação de terras que Gomes Freire de Andrade fez ao Coronel Tomás Luis Osório. No ano de 1863, os habitantes da vila de Rio Grande, por medo dos ataques espanhóis, fogem para a localidade. Mais tarde também vieram os portugueses da Colônia de Sacramento (Uruguai). Em 1780, o português José Pinto Martins fundou junto às margens do Arroio Pelotas a primeira charqueada. O sucesso do estabelecimento, favorecido pela localização, estimulou a criação de outras e o crescimento da região, dando origem à povoação que marcou o início da cidade. O nome originou-se das embarcações de varas de corticeira forradas de couro, usadas para a travessia dos rios. Pelotas é conhecida como a Capital Nacional do Doce, além de ter tradição na cultura do pêssego e do aspargo.
Assim como a grande maioria das colônias, Arroio do Padre surgiu espontaneamente por um ato de fundação. Pertencia a São Lourenço do Sul, sendo em 1890 incorporado a Pelotas. No dia 17 de abril de 1996, a colônia alemã se emancipou e, em outubro de 2000, a comunidade foi às urnas para eleger seus primeiros representantes. Arroio do Padre tem vocação agro-pastoril e sua principal produção é o fumo. A região ainda é conhecida pelo seu turismo ecológico, dispondo de parques com infraestrutura para receber e hospedar visitantes. Já consagrada, a maior festa do município acontece em abril destacando o cultivo do caqui e da maçã.