DNIT implanta projeto de compostagem em escola de Camaquã


Publicada em 15 de Outubro de 2024

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deu início ao “Projeto de Composteira em Pallets” nesta sexta-feira (11) na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Marina de Godoy Netto, localizada no bairro Getúlio Vargas de Camaquã. A ação acontece por meio de uma parceria entre a equipe de Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/RS (Guaíba - Pelotas) e a empresa Composta São Lou - Compostagem Urbana.

A compostagem é uma prática sustentável que transforma resíduos orgânicos em adubo. O projeto propõe a implementação de um sistema em três estágios, utilizando pallets (estruturas de madeira). Os resíduos alimentares serão coletados na cozinha da própria instituição de ensino, que utilizará o composto orgânico produzido em seus jardins e hortas.

Nesse primeiro momento, foi realizada a organização do espaço e a instalação da estrutura de pallets, com capacidade para receber 200 litros de matéria orgânica. A execução do projeto ficará a cargo dos professores e alunos, que participarão de oficinas e palestras promovidas pela equipe do DNIT em conjunto com a Composta São Lou, para aprender como ocorre cada uma das etapas, desde o início da compostagem, passando pela maturação, até a utilização do material. O objetivo é envolver a comunidade escolar no processo como um todo, promovendo a conscientização sobre a gestão de resíduos e a importância da sustentabilidade.

Processo acontece em três etapas

No primeiro estágio, que deve durar de uma a duas semanas, os resíduos orgânicos serão coletados diariamente e misturados com materiais secos, como folhas e serragem para equilibrar a relação carbono-nitrogênio. Os pallets, montados de maneira adequada para facilitar a aeração, formarão as paredes da estrutura.

Já a segunda fase é chamada de decomposição ativa. Nela, os resíduos do primeiro estágio serão transferidos para o compartimento inferior de pallets, onde o processo de putrefação será intensificado. O material deve ser misturado regularmente para manter a oxigenação e a temperatura ideal à atividade microbiana. Essa etapa deve durar de quatro a seis semanas. 

E finalmente, na terceira fase, o material será maturado, ou seja, decomposto completamente, e transformado em húmus, rico em nutrientes, entre três e quatro semanas.

Ao fim de cada estágio, o sistema será avaliado para que sejam verificadas a eficiência na decomposição dos resíduos e a qualidade do composto.