DNIT realiza a 36ª campanha nos corpos hídricos da BR-116/RS


Publicada em 19 de Julho de 2021

Atendendo às condicionantes previstas no licenciamento ambiental solicitadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/RS, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), realiza trimestralmente o monitoramento dos corpos hídricos interceptados pelo empreendimento. A equipe do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água executou, nos dias 13 e 14 de julho, a 36ª campanha com o intuito de verificar se o andamento das obras está impactando os arroios e rios. São realizadas coletas das amostras de água e, caso sejam detectadas alterações, medidas mitigatórias são apresentadas. 

Com o término das obras nos trechos onde estão localizados os arroios Pelotas (Lote 9) e Santa Isabel (divisa entre os Lotes 6 e 7), o Ibama autorizou o encerramento das amostragens nestes pontos, reduzindo de 15 para 13 os corpos hídricos monitorados.

A falta de chuva que ocorreu no período que antecedeu a coleta das amostras levou a alterações nos valores de alguns parâmetros (em especial os que apresentam relação direta com o volume de água nos arroios monitorados). Segundo o engenheiro agrônomo Lauro Bassi, responsável pela coleta das amostras da água, “estas alterações podem ser positivas ou negativas”. Para o caso da turbidez, que mede o grau de transparência da água, “o efeito da falta de chuva é positivo, pois valores baixos de turbidez indicam que não há transporte de sedimentos para os arroios, apontando que não há erosão nas áreas acima dos pontos coletados”, destaca Bassi.

 

Já em relação à quantidade de oxigênio presente na água, Bassi observou que os pontos localizados nos arroios que fazem parte da bacia hidrográfica Mirim – São Gonçalo, ou seja, os arroios Contagem (Lote 9), Grande e Corrientes (Lote 8) que apresentaram baixo volume de água, a quantidade de oxigênio foi baixa, se comparado com os valores históricos anteriores. Nos demais arroios monitorados, mesmo com a estiagem, os parâmetros registrados apresentaram valores dentro do padrão histórico.

 

Os resultados dessa campanha foram comparados com os parâmetros das amostras coletadas em abril (campanha anterior) e não apresentaram impactos negativos ocasionados pelas obras de duplicação. A próxima campanha está prevista para outubro deste ano.