Junho Ambiental na BR-116/RS apresenta poemas sobre a flora nativa


Publicada em 22 de Junho de 2020

Qual adulto não sente saudade de quando era criança e podia desfrutar a liberdade de ter vivido numa zona rural ou cidade pequena, onde uma das brincadeiras do dia era subir nas árvores em volta de casa e criar várias aventuras, comer uma fruta apanhada no pomar ou simplesmente se deitar numa sombra nos dias quentes? Buscando resgatar essas memórias afetivas e despertar o interesse de quem não pôde desfrutar dessas proezas na infância, o projeto “Lembranças lá de fora – Poemas ambientais sobre a flora” busca remeter ao leitor momentos vividos pelo autor e sua família, apresentando a fauna e flora da nossa região.

Os poemas fazem parte das atividades comemorativas do “Junho Ambiental na BR-116/RS” promovida pela Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/RS (Guaíba a Pelotas) de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A ideia do autor em compor poemas sobre temas relacionando a sua infância e a fauna e a flora da nossa região surgiu através do conhecimento adquirido junto ao trabalho da Gestão Ambiental do empreendimento. Além de servirem de inspiração para as composições do projeto Canção dos Bichos – Rock & Natureza, as poesias possibilitam transformar informações técnicas em algo mais lúdico e educativo para despertar o interesse do público nas atividades realizadas pelo programa de Educação Ambiental.

Serão apresentados três poemas que mostram as espécies protegidas por lei e que foram transplantadas durante a implementação da duplicação da rodovia. O primeiro trata da Figueira, seguido pelo Butiazeiro, fechando com a Corticeira-do-banhado. Para acompanhar o projeto basta seguir as publicações no Facebook da Gestão (fb.com/BR116RS).

Poema 1:
Figueira (Solano Ferreira)

Na frente do galpão existe um mundo
Que só quem for criança pode entrar
Vira nave espacial, navio e até cavalo
Basta querer imaginar

Ninguém sabe a sua idade
Ou quanto tempo está lá
Mas várias gerações eu sei
Souberam desfrutar

Da sua sombra grandiosa
E sua frutinha saborosa
A grande figueira é para nós
Nossa árvore mais mimosa