Qualidade da água é monitorada nas obras de duplicação da BR-116/RS


Publicada em 27 de Julho de 2018

Desde 2012, em conformidade com o previsto no licenciamento ambiental conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Unidade Local de Pelotas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RS) monitora a qualidade da água em 15 corpos hídricos localizados no trecho das obras de duplicação da BR-116/RS, entre Guaíba e Pelotas. As coletas de amostras realizadas pela Gestora Ambiental (STE S.A.) do empreendimento ocorrem a cada três meses buscando identificar eventuais alterações relacionadas à implantação do projeto e, se necessário, propor ações para mitigar os impactos. A 24ª campanha ocorreu entre os dias 18 e 20 de julho.

O monitoramento acontece sempre em dois pontos diferentes para cada local, sendo um acima (montante) e outro abaixo (jusante) de onde estão as obras. Do conjunto de parâmetros analisados, cinco são medidos em campo com o auxílio de aparelhos eletrônicos. O turbidímetro indica a turbidez da amostra, ou seja, a quantidade de materiais sólidos em suspensão. A turbidez mais alta verificada nesta campanha tem relação com os índices elevados de chuva registrados na região, fator que interfere no aporte de matéria orgânica, sedimentos e nutrientes provenientes de diferentes atividades domésticas, agrícolas e industriais observadas no entorno dos pontos monitorados. Já a sonda multiparâmetros permite que sejam monitorados pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e temperatura.

 As amostras são acondicionadas em reservatório com gelo e encaminhadas para análise laboratorial, que indicará aspectos bacteriológicos e físico-químicos da água. Através dos resultados, que são comparados com os limites de classificação da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 357/05, a equipe pode conferir estatisticamente as diferenças e identificar a existência de alterações decorrentes do empreendimento. Até o momento as análises não indicam a presença de impactos negativos das obras na qualidade da água.