Desde 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em 5 de junho como forma de sensibilizar pessoas, organizações e países sobre a importância de proteger a natureza. Em alusão à data, a Unidade Local de Pelotas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RS), por meio da Gestão Ambiental da duplicação BR-116/RS (STE S.A.), realizou, entre os dias 5 e 7, palestras nos municípios de Tapes, Amaral Ferrador e Turuçu.
No dia 5, em Tapes, cerca de 30 alunos do curso de Gestão Ambiental da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) participaram da atividade a respeito do monitoramento da qualidade da água nas obras entre Guaíba e Pelotas. A equipe apresentou os impactos potenciais do empreendimento, os parâmetros analisados e as medidas de mitigação ambiental executadas, incluindo soluções de bioengenharia e de proteção dos taludes e margens dos cursos hídricos. Foram detalhados ainda os parâmetros que permitem calcular o Índice de Qualidade da Água (IQA), o qual classifica a qualidade da água em ótima, boa, razoável, ruim e muito ruim.
No dia 7, em Amaral Ferrador, a palestra Recursos Hídricos e a Gestão Ambiental da BR-116/RS foi apresentada para 31 integrantes do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã. Na ocasião foram abordados os impactos aos recursos hídricos, os princípios para uma agricultura sustentável e os elementos de constituição das microbacias hidrográficas, como topografia, geomorfologia e cobertura florestal. A equipe falou ainda sobre a execução do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água, por meio do qual são coletadas, a cada três meses, amostras em 15 cursos d’água interceptados pelas obras.
Ainda no dia 7, em Turuçu, a Gestora Ambiental recebeu aproximadamente 20 produtores rurais do município para palestra Recuperação de Matas Ciliares e Áreas de Proteção Permanentes, com o objetivo de sensibilizar sobre a importância de manter a floresta preservada na beira dos rios, destacando benefícios como a conservação da biodiversidade, a proteção dos solos e dos recursos hídricos e o bem-estar das populações humanas. A equipe enfatizou os critérios do Novo Código Florestal e mostrou como os sistemas agroflorestais - forma de produção agrícola e florestal que tenta se aproximar ao máximo da dinâmica e estrutura de uma floresta natural - constituem-se em uma alternativa de recuperação ambiental capaz de gerar renda extra aos produtores. A atividade contou com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Emater.