Duplicação da BR-116/RS tem garantidos R$ 99,5 milhões para este ano


Publicada em 23 de Fevereiro de 2018

Os recursos para a continuidade das obras de duplicação da BR-116/RS, entre Guaíba e Pelotas, já estão disponíveis. O valor de R$ 99,5 milhões, sendo R$ 42,7 milhões da Lei Orçamentária Anual (LOA) da União e outros R$ 56,6 milhões de emendas parlamentares, foi liberado na totalidade no dia 20 de fevereiro. Na quarta-feira (21/02) o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RS) realizou vistoria técnica nos lotes em obras (de Camaquã a São Lourenço do Sul) para definir como o montante será aplicado ao longo de 2018. De acordo com a autarquia, as obras estão cerca de 60% concluídas. A previsão é de que a duplicação seja finalizada em 2020, mas este prazo dependerá da disponibilidade orçamentária adequada.
Durante a inspeção, o superintendente regional do DNIT/RS, engenheiro Hiratan Pinheiro da Silva, reuniu-se com os responsáveis pelos lotes que estão com obras em andamento que são o 4 (Camaquã), o 5 (Camaquã), o 6 (Cristal) e o 7 (São Lourenço do Sul) para avaliar como os recursos serão aplicados no empreendimento. Com o valor, o superintendente acredita que será possível garantir a continuidade dos serviços de terraplenagem e de base. 
Hiratan destacou que no Lote 4 o serviço de terraplenagem está 100% concluído e os operários já estão executando a base do pavimento (colocação de brita/pedra) e a imprimação (aplicação de uma fina camada de material betuminoso que tem a finalidade de impermeabilizar e fazer a aderência entre as camadas). “Desta forma não ocorrerá a perda de material por influência da chuva e o pavimento estará pronto para receber as camadas de asfalto.”
Conforme o superintendente, os Lotes 5, 6 e 7 estão em um ritmo mais lento que o Lote 4, mas devem seguir realizando as mesmas atividades até o final de 2018. “Já os Lotes 1, 2, 3, 8 e 9 devem permanecer paralisados este ano. No caso dos dois primeiros a empresa responsável pela obra precisa solucionar questões contratuais para poder retomar os trabalhos”, disse Hiratan. Ele lembrou que os demais lotes estão com dificuldades de reiniciarem os serviços em decorrência do valor do asfalto. “Assim que esta questão for equacionada teremos condições de finalizar segmentos da duplicação”, sinalizou.