Em 18 de abril comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil. A data, instituída em 2002, foi escolhida em homenagem a Monteiro Lobato, escritor que se dedicou à literatura infantil. Para celebrar, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) – por meio da Gestão Ambiental da duplicação da BR-116/RS (STE S.A.), promoveu uma tarde lúdica, com contação de histórias para cerca de 70 alunos do 1º ao 4º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Doutor Urbano Garcia, em Turuçu.
Além de sensibilizar os pequenos sobre a importância da leitura, a hora do conto é uma ferramenta eficiente para abordar as ações ambientais realizadas pelo DNIT no trecho interceptado pelo empreendimento. Contudo, para tratar de temas como a duplicação da rodovia, proteção da fauna e transplante de espécies nativas para um público tão jovem é preciso criatividade e imaginação. “O livro nos dá essa oportunidade. Podemos viajar pela imaginação e a hora do conto facilita essa dinâmica”, frisa a bióloga da Gestão Ambiental, Valéria Debom.
A história em quadrinhos do “Mirim e a Gestão Ambiental” foi contada por Valéria, por sua colega e também bióloga Thalia de Souza e por uma convidada muito especial: a boneca manipulável Sheila. “A Sheila é personagem do teatro de bonecos da Caravana Cultural do Mirim, uma outra ação que desenvolvemos junto à comunidade impactada pela obra. Resolvemos “convidá-la” para a hora do conto, pois assim as crianças ficam mais atentas à mensagem que levamos”, comenta Thalia.
A interatividade é outro recurso de atração do público. “Para incentivar a participação das crianças na história ainda chamamos alguns alunos para ajudarem na simulação do tráfego em uma rodovia simples e depois em uma duplicada e para usarem o passa-bicho. Assim, eles conseguem entender o que é o passa-fauna, qual a finalidade e porque a rodovia está sendo duplicada”, conta Valéria.
A professora do 3º ano, Fátima Pinheiro, concorda que as atividades interativas facilitam a compreensão dos alunos sobre os temas abordados. “Também trabalhamos o hábito da leitura e essas brincadeiras reforçam nas crianças a importância do livro.” Ao final houve a distribuição de exemplares da história em quadrinhos que animou os estudantes. “Eu vou levar para a minha mãe ler pra mim. Ela estudou aqui nesta escola e sabe ler”, disse eufórico o aluno do 1º ano Wesley Oliveira, de 6 anos.