DNIT avalia a qualidade da água durante as obras


Publicada em 17 de Janeiro de 2016

Amostras de 15 cursos d’água interceptados pelas obras de duplicação da BR-116/RS – de Guaíba a Pelotas – foram coletadas, nos dias 14 e 19 de janeiro, pela equipe do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água. Esta foi a 14ª campanha desenvolvida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental (STE S.A.), com o objetivo de minimizar potenciais impactos nos recursos hídricos da região.O monitoramento acontece sempre em dois pontos diferentes para cada local, sendo um acima (montante) e outro abaixo (jusante) de onde estão as obras. Do conjunto de parâmetros analisados, cinco são medidos em campo com o auxílio de aparelhos e os demais são encaminhados para análise laboratorial, a qual indicará os aspectos bacteriológicos e físico-químicos da água. De acordo com o Plano Básico Ambiental (PBA), a seleção dos parâmetros considerou os impactos que podem ser causados pelas atividades decorrentes da implantação e operação do empreendimento. Os resultados são comparados com os limites de classificação da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº 357/05, a qual dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.O acompanhamento também inclui o cálculo do Índice de Qualidade da Água (IQA), uma espécie de nota final (que varia de zero a cem) obtida através de uma equação que leva em conta nove parâmetros com pesos relativos. O engenheiro agrônomo da STE S.A., Lauro Bassi, observa que os mais importantes (com maior peso) na composição do IQA são o Oxigênio Dissolvido (OD) os Coliformes Termotolerantes e o pH. “Esta metodologia é utilizada para facilitar a divulgação dos resultados da qualidade da água para a sociedade em geral, uma vez que se trata de um índice que facilita o entendimento das pessoas que não estão familiarizadas com o significado de cada parâmetro isoladamente”, explica.Mesmo que as obras estejam em curso em 87% dos arroios monitorados, as pontes estão com as fundações concluídas ou as atividades se concentram na colocação de supraestruturas e complementação dos aterros de cabeceira. Vale destacar que, até o momento, as análises não indicam a presença de impactos decorrentes das obras.