DNIT orienta trabalhadores para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos


Publicada em 16 de Dezembro de 2022

A equipe de Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/RS, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), concluiu as atividades do ano com os colaboradores do empreendimento, alertando para os riscos envolvendo animais peçonhentos, maneiras de evitar acidentes e os procedimentos corretos no caso de alguma intercorrência. Os encontros para a sensibilização aconteceram no canteiro de São Lourenço do Sul e nas frentes de serviço de Barra do Ribeiro e alcançaram os trabalhadores dos Lotes 1, 2 e 7.

No âmbito do Programa de Educação Ambiental, são abordados diversos assuntos com as equipes de trabalho durante todo o ano. O objetivo é ampliar os conhecimentos dos colaboradores em relação a aspectos de meio ambiente, saúde e segurança, seja para melhorar a execução das atividades nas obras, como também para a aplicação em suas vidas pessoais. Tópicos, como uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), consumo consciente de água, proteção do solo, separação e descarte de resíduos, prevenção a doenças, atenção à saúde mental e temas comportamentais, também foram pautas em 2022.

Saiba mais sobre animais peçonhentos

São aqueles que produzem peçonha (veneno) e possuem condições naturais (dentes modificados, ferrão, cerdas urticantes, entre outras) para injetá-la em presas ou predadores. Gostam de ambientes quentes e úmidos e tendem a se movimentar mais no verão. São encontrados em matas fechadas, trilhas e próximo a locais com lixo acumulado. Escorpiões, aranhas, lepidópteros (mariposas e suas larvas), himenópteros (abelhas, formigas e vespas), coleópteros (besouros), quilópodes (lacraias), peixes e cnidários (águas-vivas e caravelas) são espécies que, comumente, causam acidentes no Brasil.

O Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS) atende diariamente, 24 horas, pelo telefone gratuito (0800 721 3000) e auxilia na rápida localização dos lugares com soros antiofídicos (antivenenos) disponíveis para o encaminhamento de vítimas.

Como prevenir:

- Examine atentamente calçados e roupas antes de se vestir.
- Mantenha os locais limpos, não acumulando lixo, entulhos e materiais de construção.
- Não coloque mãos ou pés em buracos, montes de pedra ou lenha.
- Use sempre calçados e luvas durantes as atividades em áreas rurais.
- Use telas e vedantes em portas e janelas.
- Observe com atenção folhas e troncos de árvore que podem camuflar os animais.

Como agir em caso de acidente:
- A vítima deve ser encaminhada ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o atendimento correto.
- O local do ferimento deve ser lavado com água e sabão. 
- A vítima deve ser mantida sentada ou deitada. Se a picada for na extremidade do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, o membro deve ficar em posição mais elevada até a chegada ao pronto-socorro.
- Não se deve tentar “chupar o veneno”, pois tal atitude aumenta as chances de infecção. Também não se deve fazer torniquete ou garrote, furar, cortar, queimar ou espremer o local ferido, nem deve ser aplicada qualquer substância, como pó de café, folhas, terra, entre outras.
- Caso o animal tenha sido visto, o máximo de características sobre a espécie (tipo, cor, tamanho) ajudará o profissional de saúde a adotar o tratamento mais adequado. Se possível, uma foto do animal deve ser tirada.
- O animal não deve ser morto, mas deixado em seu meio natural.

Outras informações podem ser obtidas em www.cit.rs.gov.br.