Professores participam de oficina sobre resíduos sólidos


Publicada em 08 de Agosto de 2017

A parceria entre a Unidade Local de Pelotas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Rio Grande do Sul (DNIT/RS) e a Prefeitura de Turuçu resultou em uma oficina sobre resíduos sólidos para 38 professores e monitores das escolas municipais de Ensino Fundamental Doutor Urbano Garcia e Caldas Júnior. Realizada pela Gestão Ambiental das obras de duplicação da BR-116/RS (STE S.A.), a atividade composta por palestra, dinâmica de grupo e visita técnica a um galpão de triagem integrou as ações do primeiro passo para a implantação da coletiva seletiva no município. 
A abertura da ação, que aconteceu no dia 31 de julho no auditório da escola Doutor Urbano Garcia, contou com a presença do secretário Municipal de Educação, Cultura e Turismo, José Francisco Madruga da Conceição, que agradeceu a parceria do DNIT/RS. Em seguida, a coordenadora de Meio Ambiente do município, Carina Costa Estrela, destacou que o objetivo da oficina foi o de dar a largada na implantação da coleta seletiva em Turuçu, tendo as escolas como aliadas. Ela lembrou que investir na sensibilização da comunidade é o melhor caminho para o meio ambiente e para a redução de custos com a coleta. “Quanto melhor for feito o gerenciamento dos resíduos na cidade menor será o custo para enviar para o aterro sanitário e menor será a taxa cobrada para a coleta”, frisou.
Durante a apresentação da palestra do DNIT/RS, ministrada pela equipe do Programa de Educação Ambiental (PEA) da Gestão Ambiental, os educadores tiveram acesso a informações importantes sobre os riscos de descarte irregular de resíduos, consumo em excesso, o tempo que alguns materiais levam para se decompor no ambiente e a proliferação de doenças.
Os presentes participaram de uma dinâmica em que tinham que separar os materiais levados pela equipe do PEA em orgânico, plástico, metal, papel e vidro. O grupo apontou dúvidas como o descarte de esponjas de lavar louça. Neste caso, devido à falta de quem as compre para reciclar, precisam ser descartadas na lixeira do orgânico sem aproveitamento para compostagem. 
Por fim, a visita técnica orientada ao Galpão de Triagem da cooperativa Coopetri oportunizou aos participantes conhecerem como as seis famílias cooperativadas trabalham na estação de transbordo (espaço em que se faz a separação do material reciclado do que não pode ser aproveitado). A presidente da Coopetri, Rosemary Santos Pereira, falou dos benefícios da reciclagem, os materiais que têm empresas interessadas e ainda deu dicas de consumo de produtos que possuam embalagens passíveis de reciclagem. “Esse resíduo é uma fortuna, pois não tem fim, mas precisamos saber administrar”, salientou Rosemary.